Viagens culturais quando os filhos crescem: a ponte para a adolescência aprofunda o sentido da experiência em família

Família em Lisboa

Chega um momento em que a infância dá lugar a outras fases — e com ela, mudam também os formatos de viagem em família. O desejo de estar junto permanece, mas os caminhos para isso ganham novos contornos. Já não se trata apenas de entreter ou proteger. Trata-se de construir convivência com novos códigos, novos ritmos, novas conversas. E poucas experiências são tão férteis para isso quanto as viagens culturais.

Quando o olhar infantil dá lugar à curiosidade própria da pré-adolescência ou da adolescência, o repertório se amplia. O interesse por arte, história, política, espiritualidade, arquitetura ou identidade passa a ser mais do que um pano de fundo: pode ser o fio condutor da viagem. Nessa transição, a cultura deixa de ser algo “que os pais querem mostrar” e se torna um campo possível de trocas, provocações e descobertas compartilhadas.

É nesse terreno que a viagem adquire outra densidade. Os filhos crescidos não seguem mais — eles caminham ao lado. E os pais, por sua vez, também se deslocam: do papel de guias para o de interlocutores. A cultura, quando bem costurada ao roteiro, não é apenas conteúdo. É linguagem. E, como toda linguagem, pode ser uma ponte entre gerações.

Com o tempo, muitos pais que viajaram com seus filhos pequenos passam a buscar novas formas de estarem juntos. E descobrem que, embora a infância tenha ficado para trás, o desejo de viajar em família permanece. O que muda é o tipo de experiência que faz sentido. A forma como o tempo é compartilhado. A profundidade das conversas. O ritmo do roteiro. E também as expectativas de cada um.

É por isso que criamos a Viajar com Adolescentes — uma nova frente da nossa empresa, o Grupo Viajar, pensada especialmente para famílias com filhos que já cresceram, mas que ainda desejam viver o mundo juntos, com mais autonomia, mais profundidade e outros pontos de conexão. Uma proposta que nasce da escuta das próprias famílias que nos acompanham há anos — e da consciência de que o vínculo pode seguir vivo, mesmo quando o formato da viagem muda.

Na Viajar com Adolescentes, os roteiros são desenhados considerando não apenas os destinos, mas os interesses, as fases e os questionamentos típicos dessa etapa. São viagens que respeitam a individualidade, mas valorizam o vínculo. Que desafiam, sem forçar. Que propõem convivência real, sem impor formatos.

A cultura, nessa fase da vida, pode ser vivida com mais escuta, mais contexto e mais presença. Filhos que já têm um senso de individualidade mais definido — na passagem para a adolescência ou para a vida adulta — tendem a se envolver com outras camadas da experiência: a complexidade histórica da Turquia, os contrastes espirituais da Índia e do Nepal, os vestígios coloniais e a resistência cultural na Indochina, os legados de civilizações antigas no Egito, na Grécia e no Peru, a diversidade estética e filosófica do Japão e da Escandinávia, os símbolos mitológicos da Riviera Maya, os debates identitários nas grandes cidades da Europa e as narrativas africanas, muitas vezes ausentes nos livros didáticos, mas profundamente presentes quando vividas no continente.

Com o repertório escolar — ou até universitário — já em formação, esses jovens chegam à viagem com outro grau de consciência. Sabem contextualizar, comparar, perguntar. Muitos conteúdos que aprenderam em sala de aula ganham corpo, cheiro, contradição e humanidade quando vividos ao vivo, em contato direto com o lugar e as pessoas. A experiência deixa de ser apenas contemplativa e se torna dialógica. E são nesses deslocamentos — externos e internos — que surgem perguntas que acompanham por muito tempo.

Vivências culturais autênticas, quando experimentadas nessa fase da vida, têm o poder de criar adultos mais atentos, mais engajados, mais conscientes do mundo e de si. E, para as famílias, são uma forma de continuar viajando juntos, mesmo quando os filhos já caminham com passos próprios.

Se os seus filhos já não querem mais ser chamados nem tratados como criança, talvez você esteja justamente nesse ponto de virada: entre o que passou e o que ainda pode ser vivido juntos. E a boa notícia é que esse tempo — esse entre — também pode ser tempo de viagem. E de reencontro.

Conheça a Viajar com Adolescentes e descubra como a cultura pode continuar sendo uma ponte entre vocês, mesmo quando a infância já ficou para trás.

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