Como é viajar apenas mãe e filhos para Foz do Iguaçu?

Muitas vezes ficamos nos perguntando, será que é possível viajar sozinha só com os filhos pequenos? Como programar um roteiro para que esteja tudo certinho e não tenhamos que ficar resolvendo coisas na hora da viagem? Confira um relato de como foi uma viagem para Foz do Iguaçu entre mãe e filhos.

Daniela viajou com seus dois filhos e disse que ir para Foz do Iguaçu só mãe e filhos é sim, super possível.

“Foi uma grata surpresa! Realmente um excelente destino para famílias com crianças! Porém, não iria com crianças abaixo dos 5, porque os passeios são puxados”, explica ela.

Confira a seguir outros detalhes destacados por ela.

Foz do Iguaçu entre mãe e filhos: uma experiência incrível

No primeiro dia, ela conta que chegaram no hotel, fizeram o check-in, deixaram as malas no quarto e foram almoçar.

A aventura de mãe e filhos em Foz do Iguaçu começou no Museu de Cera e o Vale dos Dinossauros. Super divertidos para os menores, segundo ela conta e dá as seguintes dicas:

Dia 1

Primeiro indico visitar o Vale, porque fecha às 18h e depois o museu, que fica aberto até umas 19h.

Os dinossauros são bem feitinhos, o passeio é divertido, apesar do imenso calor que fazia. Como tem lanchonete, depois todos se fartaram de picolés!

Já o museu é meio fraquinho, no sentido da qualidade do acabamento dos personagens. Depois de visitar um Madame Tussaud, ele é beeem mais simples.

Mas as crianças curtiram, pois “zoavam” quais estavam parecidos com os da vida real e quais não tinham nada a ver mesmo (tem alguns que só lendo a plaquinha pra saber… rsrsrsrs). Então acabou sendo divertido afinal!

Nosso deslocamento até as atrações ao longo de toda a semana acabou ficando a cargo de um senhor cadastrado do hotel, que tem uma van e negociou bons preços com a gente.

Voltamos a tempo das crianças curtirem uma piscina! Aliás, este é o ponto forte do hotel. Tem as piscinas térmicas, com brinquedão e tal. Tem umas piscinas normais (com água em temperatura super agradável) com vários ambientes, uns tobogãs, uma lanchonete que atende ao espaço. Enfim, todos os dias, nossos passeios terminavam em alguma piscina, até umas oito da noite, pois ainda estava claro.

Dia 2

No segundo dia, fomos visitar as Cataratas do lado brasileiro. O motorista nos levou até a bilheteria e nos auxiliou na compra dos ingressos para o parque e para o Macuco Safari.

No parque, super bem estruturado, pegamos o ônibus de dois andares e decidimos fazer logo o Macuco safari. É beeem divertido, embora assuste um pouco as crianças.

O barco passa pertinho das fortes quedas de água e é uma sensação intensa.

Vale muito a pena levar óculos de piscina para todos (adultos também), porque as gotas d’água parecem ‘cortar’ nossos olhos.

Eu tinha levado só para as crianças, então, quase não conseguia abrir meus próprios olhos quando estávamos lá perto.

Outra dica é levar algum tipo de capa impermeável para proteger do vento na volta, porque como ficamos inteiramente molhados e o barco vem a alta velocidade, as crianças morreram de frio!

Mais um toque é levar alguma câmera a prova d’água ou aqueles sacos de proteção onde dá para por o celular e fotografar com segurança. A equipe do safari até tira fotos, mas as nossas ficaram horríveis, só conseguimos uma bem mais ou menos.

Então, se a pessoa quiser se garantir, melhor achar uma forma de levar a própria câmera.

armários para alugar onde deixamos nossas mochilas com mudas de roupa seca, então, nos trocamos, pegamos o ônibus interno e seguimos para um hotel no caminho para almoçar.

Que lugar liiiindo! Seria o meu hotel, se não tivesse com crianças! Estilo colonial, tudo bem cuidado, um charme. E a comida é maravilhosa! Cardápio a la carte e de alta gastronomia, tudo uma delícia!

De lá, seguimos para a trilha que termina no acesso às passarelas que passam bem perto das cataratas. Um visual incrível!!!

A gente parava o tempo todo para tirar fotos… inevitável! No final, tem uma lojinha de souvenirs bem fofos e dá-lhe picolé para todo mundo, porque realmente faz muito calor nessa época!

Dia 3

No terceiro dia acordamos exaustos e mudamos a programação para visitar o Parque das Aves e fazer o passeio de helicóptero.

O guia nos sugeriu fazer primeiro o voo porque depois enche muito. Realmente é o ponto alto da visita! Muito lindo! Pensei que os meninos pudessem ter medo, mas eles amaram e pediram para ir de novo…. afff… logo o mais caro… hahahaha.

Super recomendo porque é uma experiência e tanto ver tudo lá de cima!

Depois, tomamos picolés na lanchonete que tem lá e atravessamos a rua para ir ao parque das aves, cujos ingressos já haviam sido comprados pelo nosso guia.

O parque é sensacional!

Eu até estava meio assim de ir porque odeio incentivar lugares com animais presos, mas pesquisei que a proposta é justamente acolher animais apreendidos, feridos etc. e que, quando possível, são devolvidos à natureza.

São centenas de espécies de aves e outros animais silvestres da região, e o ponto alto são dois espaços em que entramos e as aves estão soltas. Imagina você levar um monte de rasantes de dezenas de araras de todas as espécies? Bacana demais!

O parque tem umas lanchonetes e um restaurante que serve algumas refeições, então acabamos almoçando por lá e depois terminamos o dia nas piscinas.

Dia 4

No quarto dia, fomos às Cataratas do lado argentino. O ideal é ir bem cedo, tipo chegar umas 8h, porque o calor é insuportável, o parque fica muito lotado, é bem menos estruturado que o do nosso lado, enfim, foi pauleira.

Não conseguimos sair antes das 9h, então pegamos altas filas, porque, primeiro, se toma um trem para ir até outra estação pegar o trem principal que leva até o acesso à trilha da catarata. Esta segunda fila é praticamente embaixo de sol escaldante, os ventiladores quebrados, mal organizada…

O passeio no trenzinho é legal e na chegada há uma lanchonete onde vale parar para comprar várias garrafas de água gelada.

O parque oferece várias trilhas, mas com as crianças pequenas e o calor que fazia, optamos apenas pela principal, que são 1.200m x2 até chegar em cima da catarata. É lindo demais!

Você atravessa toda a largura do rio Iguaçu até chegar a essa extremidade. Vimos vários pássaros, inúmeras borboletas que vão pousando na gente ao longo do caminho e até um jacaré tomando sol numa pedra.

O ponto alto é ficar ali no mirante admirando os vários ângulos das quedas. Impressionante!

Na volta, almoçamos num restaurante que tem na entrada do parque. Simples mas honesto, tipo comida caseira bem feita. Tinha coca-cola naquelas garrafinhas de vidro, até eu bebi…

Como estávamos exaustos, desistimos de ir ao Ice Bar e o guia nos levou só para dar uma volta na van por Puerto Iguazu, passamos pelo centrinho, há várias lojas de vinhos e quitutes típicos e trouxe alguns rótulos bem bons.

Dica!
Concluí que se fizer essa viagem novamente, vou começar pelas cataratas do lado argentino. Porque depois de ir ao lado brasileiro, dá um certo desânimo ver aquela falta de estrutura e organização. O nosso lado é muito melhor.

Além disso, a trilha argentina é mais cansativa, então, melhor fazer no início da viagem enquanto as baterias ainda estão bem carregadas.

Leia também: É possível viajar para a África do Sul apenas pai e filho?

Dia 5

No quinto dia, visitamos a Usina de Itaipu. Muito legal ver aquela imensa obra da nossa engenharia.

O passeio começa por um filminho de 8 minutos explicando a criação da usina e de lá, tomamos um ônibus de dois andares que vai passando por vários trechos, o guia explicando tudo, paramos em alguns pontos para fotos.

O restaurante para almoço é bem gostosinho, um buffet com pouca variedade, mas tudo bem preparado. É possível fazer um passeio de catamarã pelo reservatório, mas o único horário que dava para gente, é justamente quando eles fecham para limpeza (acho que entre 12h e 14h).

Adoraria ter feito, mas optamos por visitar a Reserva Biológica, cujo ingresso você paga junto com o da Usina mas é bom já deixar reservado com antecedência porque há limite de pessoas por dia.

É uma visita guiada por uma área onde são recuperados animais atropelados, caçados, vítimas de tráfico internacional. Gostamos bastante!

Na saída também há uma lanchonete com comidas feitas por pessoas da região, como cocadas, amendoim confeitado, doces. E na saída da Usina também há uma loja bem bacana vendendo souvenirs e arte local. Trouxe dois pratos de cerâmica lindíssimos!

Dia 6

No sexto dia foi a vez de descansarmos, sem hora para acordar e tomar café, curtindo as dependências do hotel e as piscinas. As crianças se divertiram muito também!

E no domingo ainda deu tempo de curtir mais um pouco de piscina antes de irmos embora.

Enfim, adoramos nossa visita e definitivamente recomendamos como um divertido e diferente destino para viajar com crianças!

Como fazer uma viagem entre mãe e filhos para Foz do Iguaçu?

Depois de saber cada detalhes da viagem entre mãe e filhos para Foz do Iguaçu você também ficou querendo ter essa experiência com os seus? Ou quer conhecer outros destinos com seus pequenos no Brasil e no mundo?

Conte com a Viajar com Crianças, uma agência especializada em viagens com crianças. Nosso objetivo é estreitar ainda mais o vínculo familiar a cada nova experiência de viagem.

Nossos roteiros são idealizados e projetados de forma única, com atividades lúdicas e pedagógicas para que as famílias vivam um momento especial.

Montamos cada parte do roteiro, assim como fizemos com a família da Carla, para sua família ter a melhor experiência e a viagem ser inesquecível.

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